A poluição das águas põe em risco espécies

terça-feira, 22 de janeiro de 2008



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Comentários Temáticos

Ao andar nas areias de uma praia talvez você tenha observado como o mar está sujo. Restos de plásticos e latas, ou então, manchas escuras que invadem as águas do mar.

Com o crescimento das cidades e com isso tivemos um aumento na produção de lixo líquido - o esgoto. E esse é um dos principais fatores de dor de cabeça hoje. Na maior parte das vezes, o esgoto é jogado nos mares e rios. Muitos países tratam o líquido com substâncias químicas antes de eliminá-lo, mas nem sempre isso é feito. Nas regiões costeiras, os oceanos são vistos como latas de lixo! Resultado: rios, mares e praias sujos.

Para diminuir o problema seria preciso criar novas estações de tratamento de esgoto, reduzindo a quantidade de esgotos sem tratamento jogados nos rios e mares. Outra ação seria construir emissários submarinos, que são longos canos que levam o esgoto, soltando-o para bem longe da costa, em alto-mar.

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Revista Ciência Hoje para Crianças

 

Você viveria num lugar absolutamente lindo, mas barulhento e completamente poluído? Pois é, se você respondeu que não, jamais poderia viver junto com um grupo golfinhos que habita a baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, uma das áreas mais belas e mais poluídas da costa brasileira, mesmo que conseguisse nadar como um deles.
Mas como os golfinhos podem viver em meio a essa poluição? Basicamente porque, de alguma forma, ainda encontram ali o elemento básico para sua sobrevivência: alimento. Grande parte das regiões costeiras do Brasil está bastante poluída e os animais que habitam essas zonas têm que aprender a sobreviver nelas. Mas como contar animais que passam o tempo todo nadando para lá e para cá? Através de um processo chamado de foto-identificação: todos eles nascem com nadadeiras dorsais (que se localizam em suas ‘costas’) lisas, mas podem se ferir e criar cicatrizes com o tempo. Através de fotos das nadadeiras dorsais, os botos podem ser identificados e diferenciados por essas marcas.
O monitoramento dos golfinhos da baía de Guanabara é feito por fotos das suas nadadeiras dorsais. Os golfinhos estão em contato com a poluição a todo o momento, e ingerem alguns poluentes quando se alimentam – como eles estão no topo da cadeia alimentar, comem uma enorme quantidade de peixes também contaminados. Então, será que eles não são afetados pela poluição? O estudo mostrou que a maioria parece não sentir esse efeito e permanece nas águas da baía de Guanabara.
Alguns organismos são mais sensíveis à poluição e acabam morrendo. Isso faz com que regiões poluídas tenham uma biodiversidade menor, ou seja, menor variedade de espécies de animais e plantas. A presença de grande quantidade de certas substâncias químicas, tais como amônia e fosfato, faz com que aumente o número de fitoplâncton (plantas do mar microscópicas). Quando essas plantas morrem, elas são degradadas (desmanchadas) por bactérias, que usam o oxigênio das águas para realizar esse processo. Se houver um grande número dessas plantas morrendo, é consumida uma grande quantidade de oxigênio da água. Sem oxigênio, muitos peixes morrem.
icon01-a O Brasil possui 12% da água potável do mundo, mas a água não está espalhada igualmente pelo território. É comum em algumas regiões as pessoas sentirem sede, por não haver nem mesmo o que beber, enquanto em outros lugares há o desperdício de água.
Por volta de 1970 algumas pessoas espalhadas por várias partes do mundo começaram a questionar o modo de vida que levamos,pois perceberam muitas coisas que não pareciam estar certas. É o caso dos ecologistas. Esse grupo percebeu que a natureza não suportaria tamanho abuso.
No Brasil, eles tiveram uma grande influência nos anos 1980, na luta contra a destruição do meio ambiente. Em 1988, aconteceu uma grande vitória: a nova Constituição aprovou leis que protegiam a fauna a flora e as águas.
Nos rios do país também encontramos sérios problemas quanto a poluição. A devastação das matas ciliares atinge é preocupante, pois as roças e as culturas se estendem pelas margens do rio, apesar de ser proibida por lei que limita a derrubada numa faixa de 30 metros.
É fácil calcular os efeitos prática, prejudicando os peixes herbívoros e frugívoros, destruindo seus refúgios naturais, provocando o assoreamento das margens, a poluição e a turvação das águas.
Um exemplo de que esses problemas afetam as espécies diretamente pode ser visto com a piracanjuva, espécie herbívora e frugívora, usa para comer folhas, sementes, frutas e raízes. Também se classifica entre os peixes denominados reofílicos, porque precisa migrar a longas distâncias para se reproduzir (piracema). As migrações reprodutivas iniciam a partir de setembro e seguem até o mês de outubro e a reprodução acontece entre dezembro e janeiro.
A espécie, de escamas prateadas e barbatanas vermelhas, tem corpo alongado. A fêmea pode alcançar um metro de comprimento e pesar oito quilos. O macho é um pouco menor, mas ambos têm fama de valentes na briga no anzol e muito procurados pela carne nobre e, por isso, há muito tempo alcançam alto valor comercial.


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O Ministério do Meio Ambiente publica no Diário Oficial uma lista nacional das espécies ameaçadas de extinção. Só de peixes emos uma centena. Entre eles, uma das espécies mais cobiçadas há pelo menos quatro décadas: a piracanjuba (Brycon orbignyanus). A partir da publicação foi proibida a captura da piracanjuba nos estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, exceto para fins científicos, com autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, o Ibama.
Dado o ritmo da sua raridade crescente no Rio Mogi Guaçu, nos últimos anos, podemos prever o seu desaparecimento na pesca neste rio e, num futuro breve, a piracanjuba será vista como uma marcadora da grande alteração do ambiente do Rio Mogi Guaçu servindo como aviso de que, na natureza, as espécies mais sencíveis e exigentes desaparecem primeiro, dando lugar a espécies secundárias e de menor significado.
A interferência do homem na natureza e o resultado da poluição devido ao crescimento das cidades promove uma forte modificação nos ecossistemas e nas paisagens. Essa realidade pode ser vista em nossa cidade com relação ao Rio Pajeú.
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Afogados da Ingazeira já teve praia!
As margens do Rio Pajeú em tempo de enchente, em anos passados, mantinha como costume a visita à "Praia do Pajeú".

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Faça uma entrevista com algum Professor da sua Escola que já tenha feito alguma pesquisa ou projeto sobre o Rio Pajeú.
Procure saber qual a situação atual e como a população vem tratando o Rio Pajeú.
Faça uma pesquisa por imagens atuais do Rio Pajeú para montarmos uma Galeria Virtual!
 
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