O homem como predador

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008



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Comentários Temáticos

É importante perceber como a ação do homem vem prejudicando a sobrevivência e o desenvolvimento das espécies presentes na fauna aquática.

A poluição vem causando a diminuição do oxigênio presente na água e causando a morte de grande quantidade de peixes.

A pesca predatória prejudica consideravelmente a reprodução de espécies como no caso de algumas espécies de piranhas.

Práticas como o tratamento dos esgotos e o manejo sustentável poderão contribuir para a diminuição dos efeitos dessa realidade.

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Revista Ciência Hoje para Crianças

 

Ilha Grande.org

IBEMA

 Instituto Aqualunq

Sabemos que grande parte do nosso planeta está coberta pelos oceanos e nessas águas temos o habitat da classe de vertebrados com maior número de espécies: os peixes.
Os peixes representam uma fote de alimento para o homem e desempenha um importante papel no controle biológico das espécies aquáticas.
Devido a ação do homem gerando problemas como a poluição, várias espécies encontram-se em extinção. Mas não é somente por meio da poluição que o homem destrói a riqueza marinha! A pesca predatória que há muitos anos o homem vem praticando ameaça de extinção várias espécies, principalmente mamíferos marinhos, como a baleia azul.
Para se ter uma idéia da importância dos mares, basta dizer que o volume mundial da pesca por ano é de mais de setenta milhões de toneladas.

A pesca predatória no Brasil é incontida. Não há espaço, para relatar a pesca marginal em todo território nacional, mas alguns exemplos notáveis e que refletem o panorama geral, podem ser encontrados no Estado do Rio de Janeiro. Essa atividade indesejável já acabou com os cardumes de sardinha da Ilha Grande, onde havia uma das maiores concentrações do planeta.
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Na década de 30 iniciou-se na baía da Ilha Grande a salga da sardinha, introduzida por imigrantes japoneses e portugueses.
Chegaram a existir várias fábricas espalhadas por toda a ilha mas entraram em decadência devido ao declínio dos estoques pesqueiros que as levaram à ruína.

É maravilhosa a quantidade de peixes comercializáveis, como o bacalhau, a sardinha e o atum, cuja pesca sistematizada é feita por diversos países. Entre os peixes de água doce brasileiros, o pirarucu é talvez o mais interessante sob o ponto de vista comercial, pois além de ser de grande porte (cerca de dois metros e meio de comprimento e cem quilos de peso bruto), pode substituir perfeitamente o bacalhau, mas teria de ser criado cientificamente em tanques, pelo manejo sustentável, ou logo estaria extinto.
image_thumb[4][4]Atualmente, diante das ações do home, todas as espécies de peixes, de água doce ou salgada, correm perigo de extinção. Antes, eram apenas as espécies comercializáveis, pescadas exageradamente, sem que tivessem tempo de se reproduzir, mas agora, junta-se a isso a poluição industrial.
 
O Brasil é dos poucos países do mundo que permite a pesca profissional em suas águas interiores. Existem algumas exceções, todas pontuais, mas dignas de louvor. No rio São Benedito, por exemplo, lá para as bandas de Alta Floresta, o dono de uma pousada conseguiu coibir a pesca predatória através de um projeto de lei. É o único rio brasileiro onde todos os pescadores amadores cumprem a obrigação de devolver o peixe para a água. Não é à toa que o São Benedito continua como um dos rios mais piscosos do país e a pousada do Salto Thaimaçu vive repleta de estrangeiros. Parece que o Estado do Mato Grosso do Sul também está fazendo alguma coisa nesse sentido.


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Peixes como o pacu, o dourado, o pintado e outros encontrados em rios brasileiros estão ganhando apoio internacional para garantir sua sobrevivência. Estas espécies vêm sendo catalogadas e suas ovas conservadas em um banco de sêmens criado pela ONG canadense World Fisheries Trust. O objetivo do projeto é preservar peixes migratórios de quatro das principais bacias hidrográficas do país, em rios como o Paraná e Taquari, no Pantanal do Mato Grosso (Bacia Tocantins-Araguaia), e o São Francisco.
image Dado o ritmo da sua raridade crescente no Rio Mogi Guaçu, nos últimos anos, podemos prever o seu desaparecimento na pesca neste rio e, num futuro breve, a piracanjuba será vista como uma marcadora da grande alteração do ambiente do Rio Mogi Guaçu servindo como aviso de que, na natureza, as espécies mais sencíveis e exigentes desaparecem primeiro, dando lugar a espécies secundárias e de menor significado.
A interferência do homem na natureza e o resultado da poluição devido ao crescimento das cidades promove uma forte modificação nos ecossistemas e nas paisagens.
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Visite o site da Ilha Grande.org e leia a pequena reportagem e os comentários sobre a história da pescaria das sardinhas.
Em seguida, em grupo, elabore um comentário sobre o assunto. 
Agora chegou a vez de participar do debate! Chame seu grupo e, juntos, publiquem o comentário.
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Referências:

Os rumos da Pesca Predatória - Instituto Aqualunq - http://www.institutoaqualung.com.br

Instituto Brasileiro de Ecologia e Meio Ambiente - IBEMA - http://www.ibema.org.br

Imagens: http://www.ilhagrande.org

1 comentários:

Thomaz disse...

Seremos sempre predadores. Luto contra a pesca predatória no Pantanal a 25 anos e ainda não me dei por vencido. Visite meu blogo
www.pantanal.spaceblog.com.br e ajude-nos a erradicar a pesca predatória de nossos rios.
Thomaz Lipparelli, MsC Dr. Ictiologia